A Semana de Arte Moderna de 1922, realizada no Teatro
Municipal de São Paulo, é considerada o marco do Modernismo no Brasil. Um dos
objetivos principais desse movimento era dar uma identidade nacional às artes.
Isso não excluía as contribuições vindas de fora, já que os modernistas
trouxeram da Europa influências estéticas de movimentos de vanguarda como o
Expressionismo, o Cubismo, o Futurismo e o Surrealismo.
Num
mundo conturbado pela I Guerra Mundial (1914-1918) e pela Revolução Russa
(1917), o Brasil vivia um período de modernização das principais cidades. Entre
os escritores da primeira fase modernista destacam-se Mario de Andrade, Oswald
de Andrade, Manuel Bandeira e Alcântara Machado.
Mário
de Andrade publicou, em 1922, Pauliceia Desvairada, no qual criticava o
provincianismo de São Paulo. Oswald de Andrade escreveu poesia e prosa, tendo
sido ainda o autor de dois textos fundamentais do modernismo brasileiro: o
Manifesto da Poesia Pau Brasil (1924) e o Manifesto Antropófago (1928).
Bandeira, de início influenciado pelo simbolismo, publicou, em 1930,
Libertinagem, sua primeira obra plenamente modernista.
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